quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

NORMAS DA ABNT

As normas citadas são um conjunto de normas específicas. Veja mais no quadro:
NormaReferência
NBR 10582Apresentação da folha para desenho técnico.
NBR 13142Desenho técnico, dobramento de cópias.
NBR 8402Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.
NBR 8403 Aplicação das linhas em desenhos, tipos, larguras.
NBR 8196 Emprego de escalas.
NBR 12298Representação de área de corte por meio de hachuras em desenhos.
NBR 8404Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos.
NBR 6158Sistemas de tolerâncias e ajustes.
NBR 8993Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico.
NBR 10125Cotagem em desenho técnico.

Alguns elemento fundamentais pra o desenho.

Escalas

Relação entre a dimensão real do objeto e a dimensão do desenho.

Vistas ortográficas

São diferentes representações de um objeto, feitas por meio de planos de projeção, resultados de projeções cilíndricas ortogonais. Existem três tipos:

Vistas principais, divididas em frontal, posterior, lateral direita, lateral esquerda, superior e inferior, representando um objeto ortogonalmente nas seis faces do cubo.
Vistas auxiliares, divididas em primárias e secundárias, representando mudança de planos dentro de um objeto dependendo de sua posição.
Vistas seccionais, divididos em corte e seção representando um objeto cortado em um plano.
Desenho mecânico

Na maioria dos grandes cursos de desenho técnico, é feita uma introdução ao desenho mecânico e, assim, são utilizados termos para adequar o projetista à linguagem do desenho.

Topografia e Cartografia

No caso da topografia, no desenho técnico são feitos representações de áreas como construções, rios, vegetação, limites entre terrenos, detalhadamente, etc. Já na cartografia, os desenhos são representados por mapas que usam em sua criação escalas, projeções e outros elementos que compõem um curso técnico, em uma das especializações do desenho técnico.

Curvas de Níveis

Podem ser representadas por um desenho de um terreno com várias alturas. Nele, o objeto é feito em planos horizontais e cortado, de forma que é possível ver a altura do objeto. Utilizam linhas, planos e outros elementos para mostrar que em qualquer ponto de uma linha haverá uma mesma altura em relação ao nível específico.

Planta de Casa

Outro tipo de desenho técnico são as plantas, responsável por representar um projeto visto de cima. Frequentemente utilizado na arquitetura.

Fundações

É a base de uma casa, o alicerce. Geralmente, é representado por uma obra feita embaixo de uma casa para suportar o peso. Há diferentes tipos e, dependendo do terreno e do desenho técnico, é responsável por fazer o projeto que dará início à construção da casa.

Instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias(no caso de um projeto arquitetônico)

É comum vermos os desenhos de várias instalações dentro das nossas casas, quer seja da fiação, dos canos que fazem o saneamento básico de um local, instalações especiais, como ar condicionado, segurança, etc. O responsável por planejar será um profissional com curso de Desenho Técnico.

Cortes e hachuras

As hachuras são pequenos cortes de peça que representam um objeto, já os cortes, são rachaduras ou quebras em peças que permitem mostrar os detalhes internos.

Elevações

Pode ser a fachada de uma construção ou qualquer objeto projetado num plano vertical paralelo ao eixo do objeto.

Perspectivas

São objetos desenhados e vistos de diferentes formas. No desenho técnico, é classificada em duas formas:

Cônica ou realística - capaz de representar o objeto da maneira mais real possível;

Cilíndrica ou paralela, subdividida em:

Isométrica: Três faces com a mesma inclinação em relação ao quadro.
Dimétrica: Em relação ao quadro, uma das faces possui uma inclinação diferente das outras.
Cavaleira: Uma face paralela ao quadro.
Trimétrica: Com três faces diferentemente inclinadas em relação ao quadro.

tipos de linha necessarios para um desenho tecnico

Tipos de Linhas


  • Para cada tipo de linha, haverá uma função diferente. Observe o quadro:



  • Formato Linhas

Tracejado
Tracejada


  • Larga

Lados invisíveis.
Traço e ponto
Traço e ponto


  • Larga 

Planos de corte (extremidade e mudanças de plano).
Traço e ponto, estreita
Traço e ponto


  • Estreita

Eixos, planos de corte.
Traço e dois pontos, estreita
Traço e dois pontos


  • Estreita 

Peças adjacentes. 
 Contínua, estreita
Contínua


  • Estreita 

Hachuras, cotas.
 Contínua, a mão livre, estreita Contínua a mão livre Estreita Linha de ruptura.
Contínua, larga.
Contínua


  • Larga

Arestas e contornos visíveis de caracteres, peças. Indicação de corte ou vista.
 Contínua, estreita, ziguezague
Contínua


  • Estreita


Ziguezague
Utilizada por máquinas para confecção dos desenhos.

normas necessárias para se fazer um desenho

  • A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros. Assim, têm-se como benefícios da normalização: - a melhoria na comunicação entre fabricante e cliente; - a redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final; - a melhoria da qualidade do produto; - a utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra); - a uniformização da produção; - a facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico; - a possibilidade de registro do conhecimento tecnológico; - melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia; - redução do consumo de materiais e do desperdício; - padronização de equipamentos e componentes; - redução da variedade de produtos; - fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos; - aumento de produtividade; - melhoria da qualidade; - controle de processos; Há várias instituições, nacionais e internacionais, que definem e produzem normas sobre diversos assuntos. Como exemplo tem-se a organização européia ISO (International Organization for Standardization), a americana ANSI (American National Standards Institute) e a brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A ABNT é responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro e é a representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO, IEC (International Eletrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes a representação de desenho, tais como: formatos de papel, representação de desenho, linhas e suas espessuras, escala, caligrafia técnica, cotas, legendas, dobramento de folhas, dentre outros.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O desenho é um suporte artístico ligado à produção de obras bidimensionais, diferindo, porém, da pintura e da gravura. Neste sentido, o desenho é encarado tanto como processo quanto como resultado artístico. No primeiro caso, refere-se ao processo pelo qual uma superfície é marcada aplicando-se sobre ela a pressão de uma ferramenta (em geral, um lápis, caneta ou pincel) e movendo-a, de forma a surgirem pontos, linhas e formas planas. O resultado deste processo (a imagem obtida), portanto, também pode ser chamada de desenho. Desta forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional formada por linhas, pontos e formas.

Resultado de imagem para o que é desenho
O desenho envolve uma atitude do desenhista (o que poderia ser chamado de desígnio) em relação à realidade: o desenhista pode desejar imitar a sua realidade sensível, transformá-la ou criar uma nova realidade com as características próprias da bidimensionalidade ou, como no caso do desenho de perspectiva, a tridimensionalidade.




















                                  tipos de desenho técnico 


               

Resultado de imagem para tipos de desenho técnico



             
O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua normalização e pela apropriação que faz dos seguintes conteúdos:[1]
  • Geometria Descritiva: vistas ortogonais, cortes, seções, determinação de distâncias, áreas e planificação de sólidos.
  • Perspectivas: métodos ilustrativos de representação do espaço e de objetos[2]
  • Perspectiva isométrica: método de representação paralela que se desenvolve a 30º, cujas medidas dos eixos principais permanecem inalteradas.
  • Perspectiva cavaleira: método paralelo mais comumente representado a 15, 30, 45 e 60 graus, que adota reduções para as diagonais da profundidade.
  • Perspectiva do arquiteto: método com dois pontos de fuga.[3]
Tal forma de representação gráfica é utilizada como base do projeto na arquitetura, no design e na engenharia. O desenho técnico é a ferramenta necessária para a interpretação e representação de um projeto, por ser o meio de comunicação entre a equipe de criação e a de fabricação (ou de construção); nesse contexto ele pode ser interpretado como a linguagem gráfica que representa as formas, dimensões e posicionamento de objetos e suas relações com o meio.[5]

Hieróglifos Egípcios
Outros povos mais avançados, usavam o desenho mas como uma forma de escrita, como o caso dos Egípcios e os Maias para expressar ideias. Nestes casos a comunicação era feita de forma muito mais precisa e detalhada, já que se trata de uma escrita, mas perde o ponto forte do desenho, ou seja, a rapidez da percepção da ideia. A escrita foi evoluindo para sistemas cada vez mais simplificados, os alfabetos. Em paralelo o desenho também foi evoluindo atingindo representações quase fotográficas por volta do renascimento é também nesta altura que surgem os primeiros desenhos técnicos.
O desenho técnico alia a facilidade e rapidez de interpretação à precisão e detalhe da comunicação escrita, deixando de parte a expressão artística. Mas nem sempre foi assim, alguns dos desenhos de Leonardo Da Vinci tentam mostrar de forma técnica alguns dispositivos, no entanto faltam-lhe detalhe, o detalhe necessário para os reproduzir de forma fidedigna.
Foi preciso chegar ao século XVIII para que Gaspar Monge criasse a geometria descritiva, (inicialmente usada na engenharia militar), para que o desenho técnico perdesse toda a expressão artística para se tornar numa linguagem técnica universal e sem ambiguidades.